27 Nov 2018 13:51
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<h1>Blogueira Com Síndrome Rara Posta Fotos De Comidas Que Melhoram Tua Saúde</h1>
<p>Bolsas comercializadas por vinte reais. Vestido de renda a quinze reais. Óculos de sol cotados a menos de quatro reais. Capas protetoras de celular a 3 reais. Estes são alguns exemplos de preços inacreditavelmente baixos praticados no AliExpress, web site do gigante de tecnologia chinês Alibaba. Ao agregar milhares de vendedores particulares das mais variados áreas, o negócio dá certo como um imenso shopping virtual de artigos de fabricantes do líder da economia asiática. Nem sequer o episódio de a maioria das mercadorias ser de procedência duvidosa (há algumas réplicas e falsificações) espanta os compradores. A página ficou a campeã de vendas da internet brasileira. De acordo com um levantamento recente da empresa Ibope e-commerce, o AliExpress é líder em unidades comercializadas no nação, contabilizando onze milhões de pedidos entre julho e setembro nesse ano. O valor médio de cada operação é de trinta reais.</p>
<p>Existem muitos anúncios de quinquilharias, como capinhas de smartphone e adaptadores. O grosso das compras, no entanto, são artigos de moda e acessórios (confira abaixo). De 2013 para cá, a audiência do negócio cresceu 105%. Localiza-se hoje na moradia de dez milhões de visitantes únicos por mês, segundo a comScore, companhia especializada em análise de dados de tráfego pela rede.</p>
<p>Com isso, deixa para trás no nosso território concorrentes internacionais de peso como o eBay e a Amazon. De olho no mercado nacional, o web site lançou uma versão em português no ano anterior com promoções exclusivas pro público brasileiro. Além do mais, boa fatia dos vendedores não cobra frete ao enviar as mercadorias pra cá.</p>
<p>A corporação não revela números sobre o perfil de seus consumidores, mas especialistas por este mercado estimam que em torno de 10% das encomendas brasileiras do endereço sejam feitas por freguêses paulistanos. A administradora Fernanda de Bortoli faz parcela do grupo de fãs — calcula ter exercido mais de 150 compras pelo canal.</p>
<p>De em tão alto grau fuçar e achar barganhas, ela construiu o website Comprei da Gringa, que conta com uma média de 8 000 visitantes diários. “Hoje, 90% das dúvidas que recebo são a respeito do AliExpress”, diz. No espaço, internautas compartilham hiperlinks e depoimentos a respeito de tuas experiências com os “chinesinhos”, como chamam os comerciantes.</p>
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<li>Verifique se tuas imagens estão formatadas corretamente</li>
<li>Os seus assinantes serão tua referência número #um de tráfego qualificado pra ofertas primordiais</li>
<li>Abrir tampas emperradas de vidros de esmalte</li>
<li>Suba e edite documentos no Google Docs em dois cliques</li>
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<p>Grupos de conversa no Facebook são outra ferramenta utilizada pelos internautas pra trocar dicas, caso do Comprei no eBay/Ali. Formada em 2012 na empresária Denise Jordão, a página contabiliza mais de vinte e sete 000 participantes. “Montamos álbuns de imagens divididos por categorias para que os participantes mostrem suas aquisições e digam se valeram a pena”, explica.</p>
<p>Para ela, a grande vantagem do serviço é a oferta de peças da moda por preço muito nanico. “No Brasil, mesmo que a roupa não seja de marca, o valor do padrão semelhante é bem maior”, opina. Os itens mais buscados do momento são as blusas com tule, tecido transparente, e o Miracurl, aparelho que produz cachos no cabelo.</p>
<p>Apesar da alternativa de fazer uma economia considerável pela aquisição, o negócio necessita de certa dose de paciência. As encomendas conseguem demorar mais de dois meses para ser entregues e a aparência real não é sempre que condiz com a imagem do anúncio. Foram estes motivos que levaram a advogada Bárbara Baer a desistir do web site chinês.</p>
<p>“Comprei uma carteira em agosto e só a recebi em outubro”, recorda. Ademais, pra ela, a característica dos posts tem deixado a almejar. “Antes eu era viciada, hoje nem olho mais.” Pros concorrentes nacionais, os percalços enfrentados pelos consumidores estão entre os pontos fracos da corporação oriental. “A maioria dos nossos produtos é pronta-entrega e chega em menos de uma semana”, sinaliza o diretor do Mercado Livre, Leandro Soares.</p>